Portada COMO INVESTIGAR O TURISMO 

Xerardo Pereiro e Filipa Fernandes (Eds.) (2022)

Como investigar o turismo? Olhares, perceções e discursos sobre a importância e o valor da investigação turística

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

https://doi.org/10.5281/zenodo.7635531

[PDF]

Portada WDLT 

Sílvia Quinteiro & Maria José Marques (Eds.) (2022)

Working definitions in literature and tourism 

CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve

ISBN 978-989-9127-03-6

DOI: https://doi.org/10.34623/h3xd-jt31

[PDF]

portada PS DIF 21 1 

Elisa Enriqueta de Jesús Sedas Larios

Verónica Lidia Martínez Martínez (Coords.) (2021)

Sec. Medio Ambiente y Recursos Naturales. Gobierno de México y otros

ISBN 978-607-8812-09-7

[PDF]

Iñaki Arrieta Urtizberea (ed.) (2021)

ISBN 978-84-1319-283-3

Bilbao, Universidad del País Vasco. https://addi.ehu.es/handle/10810/53081

 

portada museos transformación 2021

La función y el significado de los museos cambian a lo largo del tiempo. El devenir de estos centros patrimoniales no se puede entender si no se presta atención a hechos o acontecimientos culturales, sociales, políticos, económicos o epidemiológicos que, en principio, se sitúan más allá de dichas instituciones culturales. El Mayo del 68, la llegada al poder de Margaret Thatcher en 1979, la quiebra de Lehman Brothers en 2008 o el coronavirus SARS-CoV-2 en 2020 han condicionado manifiestamente el devenir de los museos.

En los últimos años, hasta el comienzo de la pandemia de la Covid-19, la evolución de los museos ha venido marcada por la crisis económica y social iniciada en 2008. Habiendo pasado ya unos cuantos años desde que comenzó, sus consecuencias en la gestión de los centros patrimoniales no han sido todavía suficientemente analizadas. Por ese motivo esta obra ha reunido un conjunto de trabajos en los que se estudian dichas consecuencias en ámbitos como la evaluación de los museos, la conservación del patrimonio, la financiación pública o privada o la situación de las trabajadoras y los trabajadores de la cultura.

La fonction et la signification des musées évoluent avec le temps. Pour comprendre l’avenir de ces centres patrimoniaux, il faut d’intéresser aux faits ou aux événements culturels, sociaux, politiques, économiques ou épidémiologiques qui, en principe, se situent au-delà de ces institutions culturelles. Mai 68, l'arrivée au pouvoir de Margaret Thatcher en 1979, la faillite de Lehman Brothers en 2008 ou le coronavirus SRAS-CoV-2 en 2020 ont clairement conditionné l'avenir des musées.

Ces dernières années, jusqu'au début de la pandémie de Covid-19, l'évolution des musées a été marquée par la crise économique et sociale qui a débuté en 2008. Quelques années plus tard, ses conséquences sur la gestion des centres du patrimoine n'ont pas encore été suffisamment analysées. C'est la raison pour laquelle cet ouvrage a réuni toute une série de travaux qui étudient ces conséquences dans des domaines tels que l'évaluation des musées, la conservation du patrimoine, les financements publics et privés et la situation des personnes qui travaillent dans le domaine de la culture.

Índice / Sommaire

Neoliberalismo e instrumentalización de los museos y el patrimonio cultural:  cuando el derecho a la cultura retrocede, Iñaki Arrieta Urtizberea

L’évaluation des musées comme reflet des crises, Xavier Greffe

patrimonio  y  sostenibilidad:  depósitos  de  colecciones  compartidos,  Maite  Barrio Olano e Ion Berasain Salvarredi

Musées et professionnels en temps de crise économique : rationalités administratives et identités professionnelles, Jonathan Paquette

Le crowdfunding dans les musées français : la démocratisation culturelle à l’épreuve de l’injonction participative, Gaëlle Crenn

Definir  perfiles  profesionales  en  tiempos  de  crisis.  Un  proyecto  desde  la realidad de los museos catalanes, Olga López Miguel

 

 

 

AS CULTURAS DO TRABALHO NO BARROSO (Norte de Portugal) (2012)

Coordenação geral e científica de Xerardo Pereiro
Textos e fotografias de Daniela Araújo
Design de Dina Fernandes e Paulo Reis Santos

 

Portada PS DIF 2021 2 BARROSO 2012

Portada PS DIF 2021 4 BARROSO 2012Portada PS DIF 2021 3 BARROSO 2012Portada PS DIF 2021 5 BARROSO 2012

 

Portada PS DIF 2021 6 BARROSO 2012Portada PS DIF 2021 7 BARROSO 2012Portada PS DIF 2021 8 BARROSO 2012Portada PS DIF 2021 9 BARROSO 2012

Portada PS DIF 2021 10 BARROSO 2012

O projeto de investigação para intervenção museológica intitulado “As culturas do trabalho no Barroso”, foi desenvolvido pelo Ecomuseu de Barroso em colaboração com a UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), através do CETRAD (Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento), e a antropóloga Daniela Araújo. A investigação, que se iniciou no mês de junho de 2011 e se prolongou até ao final do mês de março de 2012, teve a orientação científica do antropólogo Xerardo Pereiro (UTAD).

Os objetivos da investigação centraram-se na análise das culturas do trabalho sobre o Barroso, articulando-se com as linhas de atuação do Ecomuseu de Barroso, uma instituição que tem contribuído, decisivamente, não apenas para “colocar o Barroso no mapa”, mas também para reverter, simbolicamente, a imagem e a realidade desta região “raiana” (transfronteiriça) do Norte de Portugal. Mais importante, ainda, tem sido o papel do Ecomuseu do Barroso na reorganização e articulação das comunidades, afirmando a sua cultura como um capital sociocultural importante e útil para viver e criar planos de vida nestas terras do interior Norte de Portugal.

Entendemos por culturas de trabalho as que se geram nos diferentes processos de trabalho, nomeadamente aquelas que resultam da ocupação de diferentes posições nas relações sociais de produção. E o trabalho de Daniela Araújo tem sido minucioso, rigoroso e extremamente reflexivo e cuidado, fruto não de recolhas, mas de uma etnografia reflexiva de um intenso conviver humano com os seus protagonistas, nos seus quotidianos vivenciais mais familiares. É na observação dos e com os outros que Daniela Araújo tem construído teorias antropológicas vividas pelos agentes sociais do Barroso. Desta forma, a investigação e os seus resultados ajudam-nos a construir novos olhares sobre as novas ruralidades de um território em permanente transformação, agora também por via do património cultural e do turismo.
Longe de ser um exercício de exotização ou primitivização, o trabalho de Daniela Araújo mostra o velho e o novo, as permanências e as transformações, as tradições e as inovações, as localidades e as globalidades, as pluriatividades e as especializações nas formas de trabalhar e produzir no Barroso. Aí reside a sua mais-valia, isto é, a rejeição de um ruralismo exoticista para posicionar-se na compreensão das lógicas, conhecimentos e saberes nativos, e o seu valor universalista e global. Pensamos que, com esta investigação e as suas aplicações, o visitante e o residente poderão criar mais facilmente quadros de referência interpretativos e de tradução intercultural que nos ajudem a compreender melhor os sentidos do viver humano.

Xerardo Pereiro (UTAD) – This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

 

O projeto de investigação para intervenção museológica intitulado “As culturas do trabalho no Barroso”, foi desenvolvido pelo Ecomuseu de Barroso em colaboração com a UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), através do CETRAD (Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento), e a antropóloga Daniela Araújo. A investigação, que se iniciou no mês de junho de 2011 e se prolongou até ao final do mês de março de 2012, teve a orientação científica do antropólogo Xerardo Pereiro (UTAD).

Os objetivos da investigação centraram-se na análise das culturas do trabalho sobre o Barroso, articulando-se com as linhas de atuação do Ecomuseu de Barroso, uma instituição que tem contribuído, decisivamente, não apenas para “colocar o Barroso no mapa”, mas também para reverter, simbolicamente, a imagem e a realidade desta região “raiana” (transfronteiriça) do Norte de Portugal. Mais importante, ainda, tem sido o papel do Ecomuseu do Barroso na reorganização e articulação das comunidades, afirmando a sua cultura como um capital sociocultural importante e útil para viver e criar planos de vida nestas terras do interior Norte de Portugal.

Entendemos por culturas de trabalho as que se geram nos diferentes processos de trabalho, nomeadamente aquelas que resultam da ocupação de diferentes posições nas relações sociais de produção. E o trabalho de Daniela Araújo tem sido minucioso, rigoroso e extremamente reflexivo e cuidado, fruto não de recolhas, mas de uma etnografia reflexiva de um intenso conviver humano com os seus protagonistas, nos seus quotidianos vivenciais mais familiares. É na observação dos e com os outros que Daniela Araújo tem construído teorias antropológicas vividas pelos agentes sociais do Barroso. Desta forma, a investigação e os seus resultados ajudam-nos a construir novos olhares sobre as novas ruralidades de um território em permanente transformação, agora também por via do património cultural e do turismo.
Longe de ser um exercício de exotização ou primitivização, o trabalho de Daniela Araújo mostra o velho e o novo, as permanências e as transformações, as tradições e as inovações, as localidades e as globalidades, as pluriatividades e as especializações nas formas de trabalhar e produzir no Barroso. Aí reside a sua mais-valia, isto é, a rejeição de um ruralismo exoticista para posicionar-se na compreensão das lógicas, conhecimentos e saberes nativos, e o seu valor universalista e global. Pensamos que, com esta investigação e as suas aplicações, o visitante e o residente poderão criar mais facilmente quadros de referência interpretativos e de tradução intercultural que nos ajudem a compreender melhor os sentidos do viver humano.

Xerardo Pereiro (UTAD) – This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

 

 

 

Portada PS DIF 2021 1

Turismo Mundial, Crise Sanitária e Futuro: Visões globais partilhadas

Luís Mota Figueira - Luiz Oosterbeek (Coords.) (2020)

ISBN: 978-989-8840-45-5

[PDF] - 5,7 MB

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